O Maior ataque a tiros dos Estados Unidos, ocorrido no último dia 12, deixou outras "cicatrizes" além das 49 pessoas mortas – 50, se contarmos o atirador – em Orlando, na boate gay Pulse. O atentado levantou um discussão muito intensa sobre a venda e utilização de armas naquele país. Afinal, o atirador havia comprado o rifle AR-15 usado no crime de forma totalmente legal e sem levantar suspeitas.
Porém, além dessa polêmica sobre a comercialização de armas nos Estados Unidos, outro tema um tanto curioso começou a ser discutido: seria possível sobreviver a um tiro disparado por um rifle AR-15? De acordo com Peter Rhee, cirurgião de trauma na Universidade do Arizona, é praticamente impossível.
De acordo com o médico, o estrago causado por uma arma desse calibre é comparado a uma "granada sendo retirada de dentro do tecido humano" tamanho é o impacto. Em comparação, ainda segundo Rhee, uma pistola de 9 mm poderia ser considerada uma "faca com pouco corte" quando colocada ao lado de um rifle AR-15.
Uma bala disparada por um rifle desse calibre chega a alcançar uma velocidade três vezes maior do que aquela que sai de um revólver
Existem explicações físicas bastante claras que mostram bem o abismo entre as duas armas. Além da diferença de peso dos projéteis, uma bala disparada por um rifle desse calibre chega a alcançar uma velocidade três vezes maior do que aquela que sai de um revólver. Isso significa uma quantidade muito maior de energia a ser distribuída no corpo humano no momento do impacto.
O resultado pode ser conferido no vídeo acima, do canal Smithsonian, postado no YouTube. Na reprodução, o médico analisa o estrago causado por um tiro de rifle AR-15 e destaca: se a bala não acertar partes vitais, até é possível sobreviver, mas o dano no corpo será gigantesco.
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