REVIEW SONY MDR-1A



O alto investimento em um fone de ouvido de qualidade se tornou uma prática mais comum para os usuários exigentes, que procuram por alta potência, impedâncias e recursos como isolamento acústico e de ruído. Modelos da Beats, Philips e Sennheiser estão fazendo sucesso no mercado. Testamos o headphone top de linha da Sony no país, o MDR-1A, e vamos dizer até que ponto vale a pena pagar um preço elevado em um bom fone de ouvido.


O MDR-1A, logo de cara, chama atenção pela leveza, 223 g, e design sóbrio e discreto. A haste superior que envolve a cabeça é acolchoada e as conchas também são envoltas por uma estrutura muito confortável. É possível ficar por horas com o acessório sem nenhum incômodo, mas isso ainda não é o suficiente para fazer ninguém pagar R$1.700 por ele. Porém, a qualidade sonora impressiona.
O fone acompanha uma bolsa para armazená-lo e as conchas são dobráveis, assim, fica mais fácil e seguro transportá-lo para qualquer lugar. O objetivo da Sony era criar um fone de alta qualidade, portátil e voltado para usar em dispositivos móveis, como celulares e iPods.


Os graves e agudos bem definidos permitem que as baterias, baixos e guitarras sejam ouvidos de forma muito clara e limpa. A concha auricular é capaz de cobrir totalmente a orelha, provocando um isolamento acústico muito eficiente, que torna o momento mais imersivo. Os graves são ressaltados e isso é ótimo para os usuários que apreciam jazz, hip-hop, pop e músicas mais energéticas. Porém, a experiência fica um pouco menos atrativa em músicas acústicas, já que instrumentos como o violão acabam ficando com um volume mais baixo.

Mesmo com o som no volume máximo, não há perda de qualidade e nenhum tipo de distorção. O palco sonoro é bom, especialmente para fones com traseira fechada. É possível diferenciar de forma clara diversos instrumentos durante a música, os agudos bem definidos permitem que os violinos, clarinetes e trompetes sejam identificados rapidamente. Falando dos dados técnicos temos: resposta de frequência de 3 a 100 KHz; sensibilidade de 105 dB/mW; impedância de 24 Ohm e drivers com 40 mm.
Quando o assunto é conexão, não há nada impressionante. Acompanham o headphone dois cabos P2 removíveis, com 1,2 m de comprimento, sendo um deles com microfone e botão play/pause, dirigido especialmente para quem quer usar com o celular.


É complicado dizer se um fone que custa quase dois salários mínimos vale a pena, porém, para qualquer audiófilo, é um investimento muito válido. O áudio do MDR-1A é de extrema qualidade, além do acessório ser muito confortável. Mas vale ressaltar, o som não é muito neutro, então, se você valoriza os graves, é uma excelente escolha. Além disso, se você prefere headphones com cores mais vivas, um Beats pode ser mais atrativo.

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